25 maio, 2010

Movimentos Ambientalistas no Brasil



Como surgiu o Movimento Ambientalista?

Na década de 1960 surge uma chamada revolução ambiental norte-americana, onde cresce uma preocupação da população com os problemas ambientais. A partir dos anos 70 essas preocupações se expandem pelo Canadá, Europa, Japão, Nova Zelândia, Austrália, e na década de 80 atingem a América Latina, Europa oriental, União Soviética e Sul e Leste da Ásia. Junto com essa preocupação surgem grupos ambientalistas globais, que lutam pela proteção do meio ambiente, e também agências do governo encarregadas desta proteção. As empresas já se preocupam com a redução da poluição. A partir daí o ambientalismo se transformou em um movimento de vários setores. Nas décadas de 70 e 80 surgem conferências sobre meio ambiente, e na década de 90 as empresas que começam a atuar seguem um protocolo de mercado-verde, onde se impõe um cuidado com o meio ambiente. No Brasil essa constituição do ambientalismo se situa nos anos 70, quando começam a configurar-se propostas provenientes do Estado e da sociedade civil. No final dos anos 80 e em 1990 o ambientalismo brasileiro marca uma mudança, pois o movimento que se interessava por problemas ecológicos não se vinculava ao tema do desenvolvimento socioeconômico, onde a economia e a ecologia eram percebidas como realidades opostas.  Com a acentuação da crise econômica, a aceitação de desenvolvimento sustentável deveria estar relacionada com a proteção ambiental, e não isoladamente. Observando os acontecimentos, este ano de 1990 definiu uma posição clara, onde não se falava em proteção ambiental isoladamente, mas se visava atingir um novo estilo de desenvolvimento, que atendesse as demandas de forma apropriada. Sendo assim, o desenvolvimento sustentável passou a ser o paradigma do movimento ambientalista.
Por Marcela Barquet.

Fonte: MONTIBELLER-FILHO, Gilberto. O Mito do Desenvolvimento Sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. Tese, Programa Interdisciplinar de Doutorado em Ciências Humanas: Sociedade e Meio Ambiente/ CFH-UFSC, 1999.

24 maio, 2010

Projeto Mandalla



O projeto Mandalla é conhecido como a iniciativa de Agricultura Familiar, que se baseia em uma produção sustentável e com baixa necessidade energética para seu funcionamento. A estrutura da Mandalla reproduz o Sistema Solar, é composto por círculos concêntricos, onde a base é um reservatório de água, onde são criados animais aquáticos. Este centro é responsável pela distribuição de água aos círculos que compõe a Mandalla. Estes círculos por sua vez, representam o cultivo de hortaliças, plantas medicinais, ou qualquer tipo de vegetação que possa ser consumida ou comercializada posteriormente.
O Sistema Mandalla conta com diversos fatores que contribuem para que seja conhecido como um tipo de agricultura onde a quantidade de desperdício é quase zero. Para isso, existe um sistema de dispersão da água com microaspersores cilíndricos que reduzem o consumo de água e conseqüentemente evitam os efeitos erosivos e alagamentos.


Fonte: Trabalho apresentado pelo grupo: Ana Caroline Nogueira, Daniel Carlos, Marcela Barquet e Peterson - 1º Período de Gestão Ambiental - IFTM Uberaba.

Imagem disponível em: www.acari-rn.com.br/permacultura.htm

22 maio, 2010

Aquecimento Global



É realmente muito expressivo! Parabéns ao criador!

20 maio, 2010

Solos e Suprimento Mundial de alimentos



A população mundial vem crescendo grosseiramente, o que de certa forma se dá pelos avanços tecnológicos e científicos. Os índices de mortalidade têm reduzido graças às grandes descobertas da ciência médica. Por exemplo, o uso de pesticidas que mantém o controle de mosquitos transmissores de doenças. Além disso, os serviços de atendimento médico, ainda que precários, estão em constante desenvolvimento. Todos esses parâmetros levam à duplicação da população, em vista dessa situação deveria haver uma demanda de alimentos e solo para suprir as necessidades de uma população maior, é exatamente isso que não tem acontecido. As áreas cultiváveis estão se esgotando, e a ameaça à inanição nunca foi maior do que em qualquer época anterior.





A degradação da terra e a desertificação são sérios problemas globais que afetam 33% da superfície terrestre e 2,6 bilhões de pessoas. Apenas na América Latina, mais de 516 milhões de hectares são afetados pela desertificação, resultando na perda anual de 24 bilhões de toneladas da camada arável do solo. Devido a tantos impactos, a escassez do solo, ocasiona a diminuição de alimentos e leva ao aumento de doenças, morte e miséria.


A falta de alimentos atinge o mundo inteiro, e um dos principais fatores da subnutrição é a falta de solos aráveis.



Como manter a qualidade do solo?

- Melhorando as tecnologias agrícolas;
- Criando novas variedades de culturas adaptadas;
- Fator irrigação e drenagem;
- Fontes alternativas de fertilização (Adubação Verde);
- Manuseando corretamente o solo;
- Incorporação de matéria orgânica à camada de superfície;
- Caracterização dos solos;
- Pesquisas de solos nas regiões em desenvolvimento;
- Mão-de-obra especializada.


Curiosidade

A impermeabilização do solo, por meio de asfalto e calçadas cimentadas, interfere na infiltração de água no solo. Isso gera um escoamento superficial alto, e com isso existe o risco de erosão do solo em algumas áreas. Conserve na calçada de sua casa uma área gramada, assim você ajuda no processo de infiltração e evita a degradação do solo.
Fonte: Solos e Suprimento mundial de alimentos - alterado por Marcela Barquet - Gestão Ambiental - 2010.