15 abril, 2010

Tragédias 2010 - Por Marcela Barquet











As tragédias não deram trégua nem mesmo na virada do ano. O Brasil entrou em 2010 deixando pra trás vidas e cartões postais. Em Angra dos Reis um deslizamento de terra acabou com as esperanças de um ano próspero para muitas pessoas. Daí por diante não houve trégua... as manchetes de jornal anunciavam: "Haiti sofre com tragédias"; "Terremoto na China"; "Tremor em Taiwan"; "Turcos dormem na rua com medo de novos tremores"; "Passa de 300 o número de mortos atingidos pelo terremoto no Chile"; "O Rio de Janeiro está em situação de risco"; "O Morro do Bumba desaba e o número de desaparecidos cresce", "A chuva continua e dificulta o trabalho de bombeiros em Niterói". São tantas tragédias em apenas 4 meses, que parece difícil acreditar em um mundo melhor. Muito antes da chuva em Niterói, das construções no Morro do Bumba, da ocupação inadequada da poplução houve um certo impacto naquele local, que na década de 70 serviu como moradia para muitos sacos de lixo. A situação era totalmente imprópria, as pessoas ajeitavam suas construções lado a lado subindo o morro, se acomodavam em espaços pequenos fazendo "daquilo" o seu lar. Com certeza esse não era o sonho dessas pessoas que estavam ali.
Muitos não acreditam, ou não querem ver que uma coisa tem a ver com outra. Será mesmo que tanta exploração do Meio Ambiente, será que tanta poluição, e que tanto descaso não tem relação alguma com essas reações da natureza??
Ainda não existem estudos pra comprovar essas relações, mas acho que vale a intenção de fazer pensar.
Tem pessoas que dizem "Sustentabilidade? Para as gerações futuras né? Ahh.. até lá eu nem vou estar vivo. Por que me preocupar?". Saber que existem pessoas tão despreocupadas é como um banho de água fria que faz muitas pessoas desistirem da luta por um mundo mais saudável. Você não tem que revolucionar o seu cardápio e passar a comer vegetais de um dia pro outro, nem mesmo tem que se abdicar todos os dias do conforto do seu carro, mas bem que você poderia gastar 30 minutos do seu dia para se educar ambientalmente, e passar os seus conhecimentos à frente.
Pense no mundo em como ele está agora, e lembre-se de que ele não é só seu! Mas não é por isso que você deve esperar que outras pessoas façam o certo, enquanto você se considera apenas mais um.
Por Marcela Barquet

05 abril, 2010

A poluição do Ar





Introdução

A poluição atmosférica é um dos problemas mais sérios das cidades e também um dos que mais atingem os sentidos da visão e do olfato. A poluição do ar é resultado do lançamento de enorme quantidade de gases e materiais particulados na atmosfera ou então de elementos ou partículas que naturalmente não aparecem na composição atmosférica, como é o caso do chumbo, das poeiras industriais. Em geral, os veículos automotores são os principais responsáveis pela poluição do ar, com destaque para milhares de automóveis particulares que rodam nas grandes cidades dos países desenvolvidos e em muitas cidades dos subdesenvolvidos.

Impactos sobre a Vegetação
Sobre a vegetação os poluentes do ar entram em contato com os estômatos (poros) das folhas, diminuindo a produtividade e a qualidade dos produtos, principalmente na agricultura. O custo dos produtos podem variar, e a época de venda pode ser adiantada ou atrasada. Os poluentes atmosféricos podem afetar a vegetação por duas vias: via direta e via indireta. Os efeitos directos resultam da destruição de tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de SO2, pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e doenças. Diferentes espécies de vegetação e variedades dentro das espécies diferem na sua suscetibilidade a poluentes particulares. Os principais poluentes que causam danos às plantas são: dióxido de enxofre, ozona, etileno, cloro, amônia, gás sulfídrico, ácido sulfúrico, etc.

Impactos sobre os Materiais
Os diversos poluentes do ar, emitidos em grande escala por veículos e industrias podem correr, enferrujar, sujar e quebrar superfícies como: imóveis, monumentos, prédios, metais, etc. Os gases reativos como o ozônio e o dióxido de enzofre, são responsáveis por danificar tecidos, descolorir tingimentos, escurecer metais, erodir prédios e etc. Além disso o material particulado que sedimenta é responsável pela sujeira do ambiente, e pela poeira nos centros regionais. Todos esses poluentes em contato com materiais podem causar danos iguais aos que afetam a saúde humana.

Impactos sobre a Saúde Humana e sobre o Meio Ambiente
Se a concentração de poluentes do ar aumenta, sérios problemas de saúde acabam ocorrendo. O fenômeno da inversão térmica segura os poluentes próximo à superfície, ocasionando a baixa da qualidade do ar, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente do local, que fica vulnerável às alterações do ar, não conseguindo realizar suas atividades. As árvores por exemplo são afetadas em seu sistema de respiração, pois ficam expostas aos poluentes. Sobre a saúde humana a poluição atmosférica afeta o sistema respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças crônicas tais como a asma, bronquite crônica, infecções nos pulmões, enfisema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão.
O clima do planeta também é afetado pela poluição atmosférica. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura no planeta Terra. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, impedindo a dissipação do calor. Desta maneira, o calor fica concentrado nas camadas baixas da atmosfera, provocando mudanças no clima. Pesquisadores afirmam que já está ocorrendo a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão entrar em extinção e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência e intensidade.