17 novembro, 2010

Introdução à Gestão de Recursos Hídricos - Como gerir?

Primeiramente é importante analisar a atual crise da água do planeta, pensando em uma maneira de gerir a água e que buscando responder as seguintes questões: porque e como cuidar da água.

A partir disso devemos levantar as seguintes informações:
- De onde vem a água?
- Quanta água nós temos, e de quanto precisamos?
- Conhecer o ciclo da água;
- Conhecer o ritmo das chuvas;
- Saber os índices de recarga e descarga das bacias;
- Ter uma relação entre o que precipita e o que infiltra;
- Saber da importância da infiltração;
- Saber qual a quantidade de água que escoa;
- Conhecer a qualificação do recurso hídrico de acordo com a ONU;
- E, saber qual o destino das águas (lagoas, rios e mares, por exemplo).

            É importante também conhecer o perfil das águas dentro de um determinado corpo d’água, sabendo então quais os períodos de secas e enchentes, saber o volume daquele corpo d’água e a sua velocidade.

            Devemos ainda ter o conceito de bacia hidrográfica, e saber qual a importância de se ter todas as informações dessa bacia, para poder geri-la. As informações básicas sobre uma bacia correspondem ao levantamento da população que habita essa região de bacias, saber qual a delimitação exata e qual a bacia de contribuição.

            É necessário ter as informações do uso potencial da água na região onde se pretende gerir. Nesse caso, o uso potencial pode ser voltado para a indústria, para o uso urbano ou agrícola. - Este último corresponde ao uso potencial em 59% no Brasil.
     
           Esse levantamento de dados, deve incluir todas as atividades que são realizadas no entorno de uma bacia, como por exemplo: se existe lançamento de esgotos, aplicação de herbicidas e pesticidas, se o solo da região está erodido, se existe agricultura ou pecuária na região, etc. A fim de saber os riscos que estas atividades causariam na dinâmica da bacia.

            Ter imagens de satélite, também auxilia na organização geral desses dados, pois é possível analisar a área que será trabalhada e identificar os elementos que estão em seu redor.

            Para saber qual deve ser o grau de proteção do recurso em questão deve-se levar em questão a qualidade da água desse manancial e ainda, saber se ele possui zonas de recarga subterrânea.

            Baseando-se em todos esses dados, devemos ainda nos atentar às legislações pertinentes. Tais como: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6938/ 1981), Códigos Florestais, Lei das águas, Política Nacional de Recursos Hídricos e na Constituição Federal (Artigo 225, por exemplo.). 

            Essa base legislativa, juntamente com os dados citados anteriormente, nos permite criar os instrumentos de gestão, facilitando a administração da bacia.

Por: Marcela Barquet - Estudante de Gestão Ambiental


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Sinta-se a vontade para questionar através dos comentários ou então por email: mbarquet.ga@gmail.com

14 novembro, 2010

Ecodicas - Nunca é demais!

• Usar um barbeador elétrico ou lâmina de barbear com lâminas substituíveis, em vez de descartáveis, ajuda muito na redução de resíduos.

 • Use toalhas para secar o seu rosto e mãos ao invés de lenços de papel descartáveis. Além disso, pendure suas toalhas para secar, para que possam ser reutilizadas várias vezes.

 • Prefira fraldas de pano em lugar das descartáveis, que ficam anos acumuladas em lixões.

 • Compre bebidas em garrafas reutilizáveis (de vidro ou alumínio), ao invés de porções únicas em embalagens descartáveis.

 • Ao sair de casa, não se esqueça de desligar todas as luzes e aparelhos eletrônicos; desligue também carregadores, pois estes continuam a consumir mesmo se não estiverem mais carregando. Poupar energia ajuda a reduzir a poluição do ar.

 • Ao comprar aparelhos eletrodomésticos, verifique nas especificações técnicas se são eficientes no consumo de energia.

• Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!

• Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.

• Respeite os períodos de proibição da pesca.

• Não maltrate animais silvestres ou domésticos.

• Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.

• Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.

• Recicle ou reaprove tudo o que puder.

• Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.

• Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.

• Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.

• Por mais radical que pareça, a forma mais fácil de reduzir suas emissões de carbono é minimizar o uso de automóveis. Ao invés de dirigir, tente andar de bicicleta, caminhar, pegar carona, usar transportes públicos etc.

• Se você não pode evitar o uso constante de seu carro, procure desligar o motor se por acaso estiver em um engarrafamento. 

• Você tem o hábito de beber café? Usar uma caneca lavável é uma alternativa ecológica aos copos plásticos ou de isopor não-biodegradáveis.

• Deixe um copo de vidro e uma garrafa reutilizável no local de trabalho para diminuir a quantidade de copos plásticos ou de garrafinhas de água. 80% de garrafas de plástico são recicláveis, mas apenas 20% são efetivamente recicladas.

 • Se não existir um sistema de reciclagem no escritório, inicie um! Reciclagem de lixo contribui efetivamente para a redução de emissões de carbono. E estima-se que 75% do que é jogado no lixo pode ser reciclado, embora atualmente a reciclagem seja de apenas 25%.

 • Quando for imprimir, imprima frente e verso.

 • Doe o que não quiser ou não precisar mais, ao invés de jogar fora.

 • Recicle, Reduza e Reutilize.

 • E, quem sabe, plantar uma árvore?!

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